Ontem teve início o julgamento promovido pela DAIA contra nosso companheiro Alejandro Bodart, ex-deputado por Buenos Aires, dirigente do MST na Frente de Esquerda Unidade e coordenador da Liga Internacional Socialista, por defender a causa palestina e denunciar o genocídio sofrido por essa população.
Após a sessão de ontem, em que falaram as testemunhas apresentadas pela DAIA para tentar sustentar seus falsos argumentos, hoje foi realizado o segundo dia do julgamento no Tribunal Penal de Buenos Aires nº 8 da Rua Suipacha 150, sob a responsabilidade da juíza Natalia Molina.
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Testemunhas de defesa, lideradas por María del Carmen Verdú da CORREPI e Ismael Jalil, depuseram hoje. Entre eles, Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz; Norman Briski, ator e referência cultural; Juan Carlos Capurro, advogado trabalhista; Lita Alberstein, dirigente do MST na FIT Unidade de Tucumán; Jorge Altamira; María Rachid; Romina del Plá e Guillermo Pacagnini. Amanhã o julgamento continuará com outro grupo de testemunhas trazidas pela defesa de Bodart.
Segundo día del juicio que me inició la DAIA por defender al pueblo palestino del genocidio israelí. Los testigos de la defensa reivindicaron el derecho a la libertad de expresión y demostraron que antisionismo no es antisemitismo. Entre ellos, el Premio Nobel de la Paz, Adolfo… pic.twitter.com/FzvsQgh1ba
— Alejandro Bodart (@Ale_Bodart) August 13, 2024
A contribuição feita pelas testemunhas de diferentes pontos de vista, experiências e argumentos foi muito importante para deixar claro que há uma tentativa óbvia da DAIA de perseguir e restringir o direito de expressar opiniões e da liberdade de expressão. Reproduzimos abaixo as palavras que cada uma das testemunhas compartilhou com a PDI (Periodismo de Izquierda – Jornalismo de Esquerda em português) depois de depor no tribunal: