Ao sair do 8⁰ Tribunal Penal de Buenos Aires, e após ler a sentença com sua absolvição, Alejandro Bodart, dirigente da esquerda (MST-FITU) e coordenador da Liga Internacional Socialista, disse: “Esta decisão é uma vitória muito importante. Eles não conseguiram nos silenciar. Com a extraordinária defesa dos meus advogados María del Carmen Verdú e Ismael Jalil, a qualidade da contribuição de todas as nossas testemunhas e a enorme solidariedade no país e internacionalmente, foram determinantes para minha absolvição nesta instância. Esta é uma enorme conquista contra a mordaça que o sionismo e os seus porta-vozes querem impor aos defensores da causa palestina. É uma decisão judicial que reconhece que defender a justa causa do povo palestino e denunciar o genocídio desencadeado pelo Estado de Israel não é um crime, mas sim uma obrigação no âmbito de poder exercer o direito legítimo à liberdade de expressão sem vendas ou mordaças. A DAIA tentou estabelecer um precedente para que todos nós que defendemos a causa palestina e denunciamos o genocídio, pudéssemos ser julgados sob a falsidade de que somos antissemitas. Eles não poderão fazer isso ou provar qualquer uma dessas falsidades. E agora, embora o sionismo certamente irá recorrer da decisão, temos uma decisão a nosso favor e vamos divulgar este passo alcançado. Essa é uma vitória para todos nós que apoiamos o povo palestino, e é por isso que saímos com muito mais força para continuar exigindo que pare esse genocídio e que a Palestina seja livre, do rio ao mar”.