Por Badar Rafiq
Uma Escola Marxista de verão de três dias, de 21 a 23 de julho, foi organizada pelo The Struggle (A Luta) em Koiyan, Rawalakot, distrito de Poonch na Caxemira, controlada pelo Paquistão. Centenas de jovens revolucionários de todo o país chegaram a Rawalakot em 20 de julho para participar da Escola, sendo calorosamente recebidos pelo comitê organizador da Federação Nacional Estudantil de Jammu Kashmir (JKNSF). Um total de 250 participantes, incluindo 29 mulheres, participaram da Escola Marxista. Além das discussões sobre quatro temas principais, a atividade contou com torneio de críquete, partidas de badminton, passeios a pontos turísticos, palestras de poesia, música e dança tradicional Kathak, entre outras atividades culturais e literárias. A programação da Escola Marxista havia sido divulgada com bastante antecedência.
Na manhã de 21 de julho, todos os jovens revolucionários se reuniram no salão para a primeira mesa. Uma vibrante bandeira vermelha enfeitava o palco com as palavras do dirigente da Revolução Russa, Leon Trotsky: “Em uma sociedade fundamentada sobre a exploração, a moral suprema é a moral da revolução socialista”. Antes de iniciar formalmente as discussões sobre os tópicos, o ex-presidente da JKNSF, Rashid Sheikh, deu as boas-vindas aos participantes da escola e informou sobre a programação e a disciplina da escola.
Após as palavras de abertura, começou a primeira mesa da escola, presidida por Sangeen Bacha. O tema “Crise e movimentos no mundo contemporâneo” foi explanado em detalhes por Aliza Islam, Secretária-Geral do JKNSF da Poonch University. Ela lançou luz sobre as contradições do capitalismo, as crises em curso e os movimentos em todo o mundo. Após a abertura, uma série de questões foram levantadas e o debate continuou até o final da mesa. Os participantes, incluindo Abid Buzdar, Arooba Mumtaz, Amir Khurshid, Moiz Akhtar, Haji Shah, Dawood Hasrat, Israr Shabeer, Saifullah, Majib Khan, Awais Qarni e Imran Kamyana dialogaram, discutiram questões e exploraram várias perspectivas. Aliza Islam concluiu a mesa resumindo todos os pontos discutidos durante o debate.
Na sexta-feira, após o almoço, começou a segunda mesa da escola. Intitulada “Uma resposta Socialista à crise mmbiental”, foi coordenada por Dr. Aftab e Kapil Dev, entrando no programa socialista revolucionário para resgatar o meio ambiente das garras da exploração capitalista. Após a abertura, Maryam Khan, Sana i Muhammad, Awais Rafiq, Majib Akbar, Lata, Faizan Tariq, Saima Batool e Majid Khan aprofundaram a discussão sobre as questões. Finalmente, Kapil Dev encerrou as discussões com seu resumo da mesa.
No segundo dia, a terceira mesa começou com um amplo debate sobre o tema “O Programa de Transição para a Revolução Socialista”. A mesa foi presidida por Saima Batool e Omar Abdullah, o organizador da RSF de North Punjab, liderou a mesa. Após a abertura, seguiu-se uma série de perguntas para iniciar a discussão, feitas por outros camaradas, incluindo Rajesh Kumar, Namos, Luqman, Lata, Umair Khurshid, Altamash Tasdduq, Zafar Ullah, Arslan Shani, Rehana Akhtar, Haris Qadeer e Imran Kamyana. Foi debatido as estratégias, o significado e necessidade do programa de transição para a revolução socialista. Omer Abdullah encerrou a mesa resumindo todas as discussões. Mais tarde, vários camaradas contribuíram para a energia revolucionária dos participantes com canções e poemas revolucionários. Entre estes estavam Maryam Haris, Saleem Nashad, Jawad Ahmed, Majid Khan, Zamar Haris e outros.
Após o almoço, foi realizado um torneio fraterno de críquete. Participaram equipes de Jammu Kashmir, North Punjab, Faisalabad, Khyber Pakhtunkhwa, Multan, Sindh, Balochistan e Southern Punjab. Além do torneio de críquete, também foram disputadas partidas de badminton e vários grupos fizeram passeios turísticos para o Lago Banjosa e Toli Pir, locais próximos.
No domingo, último dia da Escola Marxista, aconteceu a última e quarta mesa. O tema em discussão foi “As tarefas da juventude revolucionária hoje”. Awais Qarni, o organizador central da RSF, conduziu esta mesa. Camaradas de todas as regiões apresentaram relatórios detalhados sobre a situação atual e os futuros planos de ação. Posteriormente, as discussões abertas começaram e Khalil Babar, presidente central do JKNSF, aprofundou a discussão, lançando luz sobre a situação geral do trabalho revolucionário na Caxemira e o papel da JKNSF.
Além disso, Anwar Panhwar e o editor da revista quinzenal do The Struggle (A Luta), Rang Elahi, expressaram suas opiniões sobre a situação atual e a importância da Escola Marxista. Haris Qadeer, em nome da região anfitriã (Caxemira), parabenizou todos os jovens revolucionários pela organização bem-sucedida da escola e apresentou conclusão.
Ao final, Imran Kamyana resumiu a escola com a determinação de que esta atividade seria um marco importante no difícil caminho da revolução socialista e que os participantes levariam adiante o trabalho revolucionário com todo o seu vigor. A escola foi formalmente encerrada com cantos internacionalistas e revolucionários.