1º congresso da LIS: acampamento de juventudes anticapitalistas

Realizou-se ontem um grande Acampamento das Juventudes Anticapitalists, organizado pelo MST na Frente de Esquerda – Unidade (Argentina), no marco do I Congresso da Liga Internacional Socialista.

Com um grande número de jovens de todo o país, foram realizados diversas oficinas com delegações internacionais participantes do Congresso Internacional como expoentes.  O primeiro dia, com oficinas sobre a América Latina, rebeliões e perspectivas; Europa Oriental, da queda do muro aos regimes capitalistas autoritários; e o Norte de África, com a luta do povo saharaui pela sua autodeterminação. E a conferência central, de dirigentes do Impulso Socialista (Colômbia), SEP (Turquia), La Lucha (Paquistão) e do MST (Argentina), sobre crise sistêmica, juventude e pós-pandemia.

No segundo dia, a manhã foi desenvolvida com oficinas sobre soberania alimentar, a luta contra a repressão e dos povos indígenas, e a luta por todos os direitos de gênero.  À tarde, milhares partiram para a Plaza de Mayo, para participar da grande Cerimônia de Abertura do 1º Congresso da LIS que lotou a Plaza de Mayo.


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Para concluir, neste domingo, oficinas simultâneas foram realizadas sobre o Líbano, o fundamentalismo religioso e a revolução socialista, por representantes do Movimento Juvenil pela Mudança. Espanha e França: polarização, reformismos e revolução, com representantes do SOL (Estado espanhol) e La Comunne (França).  Direita Latino-americana: O Caso Bolsonaro, por Representantes do Brasil.

Na Conferência Central de Encerramento, Alejandro Bodart (Coordenador da LIS, líder do MST-FITU da Argentina), Imran Kamyana (La Lucha, Paquistão), Volkan Arslan (SEP, Turquia) e Joaquín Araneda (Movimento Anticapitalista, Chile), estavam encarregados do encerramento da Conferência Central, sobre o sistema, revoluções e organização internacional. Diante de todos os jovens, eles enfatizaram os conceitos centrais sobre a situação política internacional, as consequências da barbárie capitalista sobre a juventude e também as rebeliões e revoluções por elas levadas a cabo no mundo. As possibilidades abertas e a organização revolucionária como forma de dar a volta por cima.