Campanha pela libertação dos trabalhadores belarussos presos

A solidariedade segue em diferentes países. A classe trabalhadora é uma só e sem fronteiras.

Em 19 de abril foi realizado um piquete em Berlim, na Alemanha, para exigir a libertação dos presos políticos belarussos e o fim da repressão de Lukashenko e seu regime autoritário. A atividade foi convocada pela Associação “Salidarnast”, composta por trabalhadores belarussos no exílio.

Conferência em Tbilis

Impulsionando a campanha, Maksim Paznyakou, presidente interino do Congresso de Sindicatos Democráticos da Bielorrússia (BCDT), e Lizaveta Merliak, da “Salidarnast”, participaram da Conferência de Solidariedade Global LabourStart realizada em Tblis, Geórgia, com o tema “Internacionalismo Sindical Hoje” onde, em uma das mesas, foi abordado o tema “Luta pelos direitos sindicais em Belarus”.


Participantes da Conferência de Tiblis com cartazes em solidariedade aos trabalhadores belarussos presos.

1º de maio, dia de luta

No Dia Internacional do Trabalhador, as exigências pela liberdade aconteceram em diferentes atos que, ao mesmo tempo, repudiaram a agressão russa contra a Ucrânia. Em Paris (França), Genebra (Suíça), Amsterdã (Holanda) e Bremen (Alemanha).

Paris – Exigência de liberdade do dirigente sindical Aliaksandr Yarashuk.
Ativistas do “Salidarnast” participando da mobilização realizada em Bremen.

Solidariedade da LIS

Depois de participar do piquete no Portão de Brandemburgo, a Liga Internacional Socialista (LIS) enviou saudações ao evento do 1º DE Maio em Bremen e organizou mais pronunciamentos no movimento trabalhista. O camarada Alexandre Fernandes, da diretoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, falou em evento do 1º de Maio em nome da Unidos pra Lutar e Revolução Socialista, LIS no Brasil. Com uma bandeira pela liberdade à sua frente, disse: “Os trabalhadores estão sendo perseguidos, os sindicalistas estão sendo mortos pelo governo ditatorial daquele país. Neste momento, pedimos toda a solidariedade ao povo belarussos e aos sindicalistas”.

Alex Fernandes, Diretor do Sindicato Metroviários de SP, dirigente da Unidos Pra Lutar e a Revolução Socialista-PSOL.

Assine e participe da campanha

A campanha “Ativismo sindical não é extremismo” continua com ações, pronunciamentos nas redes sociais com as hashtags #Salidarnast #BelarusSolidarityCampaign#BKDP e uma petição do LabourStart que pode ser assinada em: Belarus: Trade union activity is not extremism! (labourstartcampaigns.net)