Em comício em frente ao Ministério do Trabalho realizado no último dia 25, nossos camaradas do Marea Socialista mais uma vez expressaram a necessidade de articular organizações da esquerda para enfrentar a política antioperária do governo de Nicolás Maduro que, em unidade com a Câmara dos Empresários, Fedecámaras, continua jogando as consequências da crise nas costas dos trabalhadores, resultando, por um lado, no ajuste à classe e, por outro, pelas sanções que ainda atingem o povo venezuelano.
Gustavo Martínez denunciou como os patrões privados cumprem bem o esmagamento do salário mínimo, dos benefícios sociais, do bônus de renda do trabalho, da aplicação do Memorando 2792, enquanto expressou a rejeição dos trabalhadores às burocracias sindicais: “há burocracias sindicais que defender os patrões privados quando a Fedecámaras aplaude as medidas que o governo aplica contra a classe trabalhadora”.
O Marea Socialista também vem denunciando o papel desempenhado pela burocracia sindical pró-governo que é a correia de transmissão da política antioperária de Maduro e que, nos últimos dias, tem sido objeto de repúdio por parte dos trabalhadores de base das empresas estatais — que, por isso, estão sendo demitidos dos seus trabalhos.