O último grupo de ativistas da flotilha foi libertado e já está a caminho de seus países de origem. Entre eles, nossa companheira Cele.
Por Rubén Tzanoff
Na manhã de terça-feira, 7 de outubro, a Embaixada da Argentina em Tel Aviv informou que as autoridades israelenses iriam transferir nossa companheira Cele Fierro, junto a outros ativistas, da prisão de Ketziot para a fronteira com a Jordânia, onde seriam libertados.
A chegada à Jordânia é uma boa notícia. O Ministério de Relações Exteriores e Expatriados da Jordânia anunciou a entrada, pela Ponte Rei Hussein, de um cidadão jordaniano e 130 cidadãos de Bahrein, Tunísia, Argélia, Omã, Kuwait, Líbia, Paquistão, Turquia, Argentina, Austrália, Brasil, Colômbia, República Tcheca, Japão, México, Nova Zelândia, Sérvia, África do Sul, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e Uruguai.
Nossa companheira Cele, que estava no navio Adara, junto a outros dois argentinos, embarcará da Jordânia na madrugada de quarta-feira, 8 de outubro (horário local), e chegará a Buenos Aires na noite do mesmo dia.
Estamos orgulhosos da militância internacionalista de Cele Fierro, que colocou sua vida em risco na missão da Global Sumud Flotilla (GSF), representando o MST da Argentina e a Liga Internacional Socialista (LIS).
Saudamos também o ativismo solidário da missão humanitária da GSF, que teve o mérito de romper o bloqueio e colocar no centro da cena mundial, por mais de um mês, a denúncia do genocídio e da fome impostas ao povo palestino.
A rápida e contundente mobilização mundial em defesa da GSF e pela libertação dos ativistas foi o que impediu que fossem mantidos presos por longos períodos, como havia ameaçado o sionismo com falsas acusações de “terrorismo”.
A luta continua. Não há tempo para pausas. Seguiremos acompanhando os acontecimentos até que os ativistas e Cele cheguem em casa. E chamamos a seguir impulsionando todas as ações em defesa da Palestina contra o genocídio, a limpeza étnica, a ocupação e o bloqueio à ajuda humanitária.




