Não somos indiferentes. A Nicarágua nos convoca

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Sempre levamos a Nicarágua e as lutas de seu povo rebelde da América Central em nossas consciências e em nossos corações. Sua poderosa revolução em 1979 contra a sinistra ditadura de Anastasio Somoza foi referência na América Latina e no mundo, e hoje, a realidade sofrida de seu povo não é indiferente para nós.

Em abril de 2018, a partir das medidas implementadas por Ortega-Murillo, por ordem do Fundo Monetário Internacional (FMI), à indignação contra o ataque aos direitos dos aposentados, o regime recorreu a uma repressão brutal aos protestos. Um enorme processo de mobilização popular eclodiu com os jovens assumindo um papel de liderança.

Não foi um trovão que veio do céu sem nuvens: o ajuste econômico-social e o autoritarismo já aconteciam há anos. Apesar da falsa retórica “anti-imperialista” e de “esquerda”, o atual governo da FSLN vem aplicando medidas de austeridade desde seu retorno ao poder. Como resultado, a Nicarágua é hoje um país capitalista em todos os sentidos da palavra, com os mais altos índices de pobreza do continente. A rebelião de abril foi um ponto de inflexão diante desta situação geral.

A situação atual é de mais de 180 presos políticos, entre eles líderes históricos da luta anti-somozista, ativistas do movimento estudantil, líderes feministas e camponesas. Esta realidade se soma aos mortos pela repressão, os desaparecidos, os milhares de exilados e a falta de liberdades democráticas básicas no país.

Por esta razão, decidimos formar uma Comissão Internacional de parlamentares, representantes de organizações de direitos humanos, sindicatos, movimentos sociais, intelectuais e do campo da cultura, que, independentemente de toda interferência imperialista e seus aliados locais na Nicarágua, tem o propósito de poder verificar em loco as condições de saúde e prisão dos presos políticos na Nicarágua, levando em conta as inúmeras denúncias feitas por parentes e organizações naquele país. Na busca de uma demanda que é uma causa básica e uma bandeira para nós: a liberdade incondicional de todos e a anulação de suas sentenças. Esta Comissão viajará para a Costa Rica no dia 6 de julho e de lá para a fronteira em Peñas Blancas. Pedimos o fortalecimento desta iniciativa, somando adesões em todo o mundo em apoio à proposta.

Comissão Internacional pela vida e liberdade das e dos presos políticos na Nicarágua

31/05/22

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Assinaturas

Organizações e referentes sociais e de Direitos Humanos.

Elia Espen (Madres de Plaza de Mayo – Línea Fundadora) – Argentina; Articulación de Movimientos Sociales – Nicaragua; GREX (Grupo de Reflexión de Excarcelados Políticos) – Nicaragua; Congreso de Unidad de los Nicaragüenses Libres – Nicaragua; CORREPI (Coordinadora contra la Represión Policial e Institucional) – Argentina; CADHU (Centro de Abogados por los Derechos Humanos) – Argentina; CEPRODH (Centro de Profesionales por los Derechos Humanos) – Argentina; EMCF (Encuentro Militante Cachito Fukman) – Argentina; Herman@s de Desaparecidos por la Verdad y la Justicia – Argentina; Comisión de Vecines Justicia por Campomar – Argentina.

Organizações Políticas, sindicais e sociais.

Alternativa Anticapitalista (LIS) – Nicaragua; Partido Revolucionario de las y los Trabajadores – Costa Rica; Organización Socialista Revolucionaria – Costa Rica; Liga Internacional Socialista (LIS); MST – FIT Unidad (LIS) – Argentina; PTS – FIT Unidad (FT – CI) – Argentina; IS – FIT Unidad (UIT-CI) –Argentina; Movimento Esquerda Socialista – PSOL – Brasil; Alternativa Socialista – Australia; La Comuna (LIS) – Francia; Liga Socialista Ucraniana (LIS) – Ucrania; Socialismo y Libertad (LIS) – Estado Español; SMOT de Bielorrusia; The Struggle (LIS) – Paquistán; SEP (LIS) – Turquía; Rumbo Socialista (LIS) – Uruguay; Alternativa Socialista – PSOL (LIS) – Brasil; Movimiento Anticapitalista (LIS) – Chile; Impulso Socialista (LIS) – Colombia; Grupo de Trabajadores Socialistas (LIS) – Colombia; Liga Socialista Revolucionaria (LIS) – Kenia; Alternativa Socialista (LIS) – Paraguay; Marea Socialista (LIS) – Venezuela; Alternativa Anticapitalista (LIS) – Perú; Luta Socialista/PSOL – Brasil; Coletivo Feminista Marielle Vive – Brasil; Corrente Sindical Unidos Pra Lutar – Brasil; Liga Unitaria Chavista Socialista (LUCHAS) – Venezuela; La Aurora – Organización Marxista – España; Plataforma Ciudadana en Defensa de la Constitución – Venezuela.

Parlamentares, dirigentes e personalidades.

Nicolás del Caño, diputado nacional – PTS en el FITU – Argentina; Alejandro Bodart, Diputado (mc) del MST en el FITU, dirigente de la LIS; Juan Carlos Giordano, diputado nacional electo, IS en el FITU – Argentina; Cele Fierro, referente nacional del MST en el FITU – Argentina; Myriam Bregman, diputada nacional – PTS en el FITU – Argentina; Mónica Schlottauer, diputada nacional electa, IS en el FITU – Argentina; Alejandro Vilca, diputado nacional – PTS en el FITU – Argentina; Luciana Echevarría, diputada de Córdoba, MST en el FITU – Argentina; Noelia Agüero, diputada provincia de Córdoba, IS-FIT Unidad– Argentina; Alejandrina Barry, legisladora de CABA, PTS en el FITU – Argentina; Vilma Ripoll, diputada nacional electa MST en el FITU – Argentina; Pablo Almeida, legislador electo CABA, IS en el FITU- Argentina; Güneş Gümüş – Presidenta del SEP (LIS) – Turquía; Guillermo Pacagnini, Secretario General de CICOP y diputado electo MST en el FIT-U, por Buenos Aires – Argentina; Mónica Baena Castaño -Delegada y activista Sindical de ASDEM – Unidad Docente GTS – Colombia; Andrea Ramírez, presidenta de la Asociación de Licenciadxs en Enfermería – Argentina; Juan de la Cruz Sánchez Ramírez, Fiscal Subdirectiva Universidad Nacional de Colombia de la Asociación Sindical de Profesores Universitarios (ASPU-UN); Cesar Latorre, Mesa Nacional del Sindicalismo Combativo, delegado General Hospital Italiano – Argentina; Norma Lezana, secretaria general de la Asociación de Profesionales y Técnicos del Garrahan – Argentina; Vanesa Gagliardi, legisladora electa de CABA, MST en el FITU- Argentina; Carolina Cáceres, legisladora electa de CABA, MST en el FITU- Argentina; Sergio García, director de “Periodismo de Izquierda” – Argentina; Priscila Ottón, concejala electa por Neuquén, MST en el FITU- Argentina; Blanca López, legisladora de Neuquén, IS en el FITU- Argentina; Gastón Vacchiani, Secretario General Unión de Trabajadores de Salud, Córdoba – Argentina; Oly Millán – ex ministra de Economía Comunal de Hugo Chávez – Venezuela; Gustavo Márquez – ex ministro de Comercio y embajador de Venezuela en Colombia bajo el gobierno de Chávez; Ana Paredes Landman, concejala electa en La Matanza, MST en el FITU – Argentina; Héctor Navarro – Plataforma Ciudadana en Defensa de la Constitución y ex ministro de gobiernos de Hugo Chávez (Educación, Energía Eléctrica, entre otros ministerios); Susana Verón, concejala electa en Merlo, MST en el FITU – Argentina; Roberto López – Plataforma Ciudadana en Defensa de la Constitución – Venezuela; Verónica O’Kelly – Alternativa Socialista/PSOL (LIS) – Brasil; Plínio de Arruda Sampaio Jr. – Profesor del Instituto de Economia da Unicamp – Brasil; Gleice Antonia de Oliveira – Historiadora y profesora de la red municipal de Manaos – Brasil; Pablo Lopardo, concejal electo en Moreno, MST en el FITU- Argentina; Valeria Bibiano, concejala electa en José C Paz, MST en el FITU – Argentina; Alessandro Fernandes – Alternativa Socialista/PSOL (LIS) – Brasil; Betina Rivero, concejal de Palpalá, Jujuy, MST en el FITU – Argentina; Facundo Fernández, directivo ANSAFE Rosario – Argentina; Andrea Lanzette, directiva CTA Lanús – Argentina; Sandra Becerra, concejala electa del Partido Obrero en el FITU – José C. Paz – Argentina; Caro Abregú – Furia Transfeminista – Argentina; Pablo Vasco, CADHU, centro de abogados por los derechos humanos – Argentina; Mónica Sulle, referente del Movimiento Sin Trabajo “Teresa Vive” – Argentina; Ingrid Urrutia, Secretaria General ATE INCAA – Argentina; Modesto Neto – Alternativa Socialista/PSOL (LIS) – Brasil; Anabella Colli – concejala electa PTS en el FITU – José C. Paz – Argentina; Mardonio Racedo – Referente obrero de la lucha de la fábrica ocupada Just, La Matanza – Argentina; Fernanda Ludueña -Defensoría de Género, Pilar – Argentina.

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