Brasil: Começa o 5º Congresso Nacional da CSP-Conlutas

Por Correspondente da LIS no Brasil

Nos dias 7 a 10 de setembro, em São Paulo, acontece o 5º Congresso da Central Sindical e Popular – Conlutas. Com a presença de aproximadamente 1 mil delegados vindas de diversos estados do país, se iniciou o debate. Na mesa de abertura, falou nossa companheira Nancy Galvão, da Secretaria Executiva Nacional, Direção Nacional da CSP-Conlutas, da Unidos Pra Lutar e d Revolução Socialista, seção brasileira da LIS.

Também estão presentes delegações internacionais da África (Angola, Botswana, Guiné-Bissau e Togo), das Américas (Argentina, Chile, Costa Rica e Equador), do Oriente Médio asiático (Palestina), da Europa (Catalunha, Espanha, França, Itália, Polônia, Reino Unido e Ucrânia). Da Argentina, Guillermo Pacagnini, em nome da Associação Nacional de Classe – Antiburocrática (ANCLA) e da direção nacional do MST, a seção argentina da LIS, falou e cumprimentou o Congresso.

O segundo dia iniciou com reuniões setoriais das mulheres, de educação, servidores públicos, onde foram votadas diversas campanhas de solidariedade contra a criminalização de manifestações em diferentes países e aprovada uma declaração comum contra a demissão dos professores de Santa Cruz. À tarde, o congresso continuou com uma mesa de debate sobre a guerra na Ucrânia, expressando um grande e importante acordo sobre a necessidade de construir a solidariedade internacionalista e da classe trabalhadora ao povo ucraniano que resiste à ocupação russa: pela retirada urgente do exército russo e pelo cessar-fogo; toda solidariedade à resistência e nenhuma confiança à OTAN e ao imperialismo ianque.

Ainda no mesmo dia, ocorreu o debate sobre a situação nacional. A companheira Silvia Letícia, vereadora de Belém do Pará, dirigente nacional da Unidos Pra Lutar e da Revolução Socialista-LIS, defendeu nossa tese ao 5º Congresso. Defendeu com firmeza a importância da construção de uma ferramenta classista e combativa para enfrentar os ataques contra a classe trabalhadora e o povo pobre pelos governos, da extrema direita, como o de Bolsonaro, ou de uma frente ampla, como o de Lula.

Os debates continuarão nos próximos dias onde contribuiremos para a construção de uma central sindical classista, combativa, independente e democrática.